segunda-feira, 21 de março de 2011

VAMPIRISMO "A fantasia virou realidade"


   "Heróis românticos", esse é o patamar em que, eradamente, os vampiros foram colocados. Existem ainda outros nomes que, agora sim, parecem bem aplicados à figura: rebelde, senhor das trevas, predador, rejeitado e imoral. O impressionante é que, mesmo admitindo essas atribuições terríveis, adolescentes continuam os admirando.
        Existem muitas histórias, mitos e folclore sobre vampiros. Desconhece-se a verdadeira etmologia da palavra "vampiro" , porém a crença em vampiros (dêmonios que bebem sangue) é universal. Ela é documentada na antiga Babilônia, no Egito,  em Roma, na Grécia e na China, onde vampiros são conhecidos por vários nomes. São figuras doentias e demoniacas, que não podem ser vistos com simpatia e admiração.
O "submundo vampiro" , antes obscuro, possui manifestações mais abertas hoje. "Vampiros" são aqueles que não se consideram totalmente humanos - pessoas que acreditam que nasceram vampiros ou se tornaram vampiros por algum tipo de transformação através de um envolvimento sexual ou pro beber sangue. Normalmente essas pessoas se envolvem com góticos ou clubes similares; são atraídos por práticas eróticas incomuns e se afundam no oultismo; alguns chegam a dormir em caixões; evitam a luz do dia; usam drogas e dentes caninos; usam correntes e piercings pelo corpo; pintam os cabelos e unhas de preto - e acreditam que recebem poderes especiais porque bebem sangue. O vampirismo está totalmente associado à quebra de tabus socias , sexuais e religiosos.
Todas as caractrísticas vampirescas fundamentam a idéia de que os "jovens vampiros" são quase góticos. Além de todos so traços dark já citados, os góticos também costumam ser criativos, apreciam discussões intelectuais, usam jóias com sibolos ocultos e não podem se identificar com nenhum sistema religoso - às vezes até se apresentam como agnósticos ou ateus.
Adolescentes góticos são facilmente envolvidos no ocultismo e em bruxarias. Na maioria das vezes, eles têm a percepção de que não se encaixam na sociedade ou são rejeitados de alguma forma pela família ou sociedade.
E quem é a pessoa que se considera "vampiro"? Um pesquisador já sugeriu que são aqueles que já foram fisicamente abusados ou abandonados na infância. Mas também está relacionada à opção por um "estilo" de vida; ou à nessecidade de querer se auto-afirmar e chamar a atenção; existem ainda aquelas pessoas que são facilmente levadas por modismos e doutrinas , ou a ainda possuem algum transtorno pscicológigo.

   O fenômeno que chama a atenção de líderes religiosos, psicólogos e antropólogos gera ainda outra preocupação: Parece que a "ficção" já e´uma realidade há algum tempo. Muitos jovens praticam o vampirismo. Eles usam roupas pretas, não aparecem no sol, praticam rituais bizarros em cemitérios e alguns até bebem sangue. "Alguma coisa muito errada está acontecendo com a juventude , até mesmo a cristã, que cada vez mais está sendo atraída por essa cultura", denuncia o pastor Silas Rahal, da Igreja Batista em Fazenda do Campo ou Igreja das Américas , em Nova Friburgo (RJ), pelo site ZoeNet. O pastor, que sempre pregou o evangelho para pessoas desequilibradas e atormentadas, alerts que o cenário está mais complicado agora. "O vampirismo é um problema psicológicos e espiritual. É uma questão muito complexa e não podemos negar a sua existência" , afirma.
  Pastor Alexandre Claudino Coelho, chefe do Setor de  Livos da CPAD, acredita que, queiramos ou não, sempre somos influenciados pelo que vemos e ouvimos, mas tudo  tem seus limites. "Não creio que meninos que brincam de 'polícia e ladrão' quando crianças  tenham  tendências a comprar uma arma e atirar nas pessoas nas ruas. Da mesma forma, não vejo muito fundamento em atrbuir a Saga Crepúsculo todos os casos de pessoas que estão se envolvendo com o vampirismo, pois isso seria dar um grande crédito a essa série. A verdade é que há pessoas desequilibradas e atormentadas sim, e outras envolvidas com ocultismo.Estas pessoas, motivadas por filmes e livros sobre vampiros - e sua relação conflituosa com humanos - tendem  a agir como se vampiros fossem, destruindo suas própias vidas ,correndo atrás do vento" ,esclarece.

QUERO SER VAMPIRO!!

  Com o burburinho em torno do lançamento do 3º filme da Saga, a produção do progama global Fantástico não perdeu tempo e preparou uma promoção que levou as fãs dos personangens à loucura. No concurso, os participantes enviaram um vídeo de 30seg declarando o seu amor eterno aos protagonistas da história: Edward, Jacob ou Bella. Eles foram julgados pela criatividade e originalidade. Os juízes? A atriz Claúdia Ohana, que protagonizou a novela " Vamp"; o cantor Luan Santana e os meninos da banda Restart. O concurso rendeu quase 700 vídeos. A vencedora foi uma jovem chamad Laís França de Franca(SP) -  ela assistiu a pré-estreia de Eclipse no dia 24/06/10 em Los Angeles (EUA), como convidada da pro dução do filme. No vídeo vestida de vampira, Laís declarou: "Edward, você é um vampiro que deixa muito príncipe no chinelo. Talvez, por isso, meu sangue ferva por você."
Assim como no Fantástico ,outras mídias estão despertando atração pelo vampirismo. O tema que está rendendo lucros aao mundo cinematográfico agora é abordado em vários seriados e programações de diversos países. No mercado editorial não é diferente, acontece o mesmo fenômeno.
Alguns estudiosos acreditam que o fenômeno vampiresco deve passar rápido. Outros discordam. Pastor Alexandre Coelho opina: "O mundo cinematográfico vive atrás de assuntos e temas que possam render sempe mais cifras, e o tema dos vampiros está na agenda do dia. Mas lembremo-nos de que 'a aparência dest mundo passa'(1Co 7 .31). Em breve esse tema será página virada , esquecida, e que se perpetuará enquanto ouver obras que versem desse assuntoe que sejam atarentes aos produtores."

SEDUZIDOS PELA MAÇÃ



Recentemente, a revista Veja fez uma reportagem sobre o tema. Já na primeira página, uma declaração intrigante: "Ela(Bella) quer ser ser transformada em vampiro para viver ao lado dele. Ele resiste - e as adolescentes deliram com esse romance à moda antiga". Na mesma reportagem, jovens se dizem aficcionados na saga. Entre muitos depoimentos, chama a atenção a declaração de Beatriz Noronha , de 15 anos, que disse nunk ter se interessado por vampiros, mas após assistir o filme em uma seção de cinema por insistência da amiga, está completamente mudada. "Saí de lá hipnotizada" ,conta ela, que já aderiu a um corte de cabelo inspirado na personagem Alice. Beatriz foi mais longe e, dasafiando todo mundo, mudou o tema da sua festa de 15 anos em cima da hora. No repertório da festa? Só a trilha sonora do filme! Pelo salão, banners do filme substituia a imagem de Bella pela de Beatriz. Toda a decoração foi inspirada na saga. "Como lembrança , ditribuí aos convidados maçã do amor, a fruta que ilustra a capa do primeiro livro" , diz.
A pscicóloga, pedagoga e pscicopedagoga Luiza Samira Flores Alves, membro da AD em Caçador (SC), explica que a saga Crepúsculo é direcionada principalmnte às garotas. "Edward é a personificação de um novo modelo de homem ideal" , diz. Além disso, de acordo com ela, por ser destinado a um público específico(adolescentes), o filmr trata de assuntos relacionados à adolescência. "Namoros, amizades, família, descobrimento do corpo, felicidades, tristezas, a descoberta da sexualidade, preparação profissional, busca de identidade... Tudo isso misturado, de uma maneira 'doce' e irreal. A adolescência é o momento crucial na vida do homem e constitui a etapa decisiva de um processo de desprendimento. Eles buscam ídolos e possoas que admiram (personagens) , e buscam imitar. Através dos ídolos, tentam encontrar a si mesmos a decobrir  seu verdadeiro papel. Por isso, existe um perigo. Se não encontram o modelo adequado, podem se difundirem múltiplos papéis" , explica a psicóloga.
                                                                                                                                                 
                                                              
                                                                  Por Raquel Lucena
                                                                  FONTE: Revista Geração JC Edição nº78 Ano XI (CPAD)
                                                             

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